Os inimigos de Jesus também aumentaram o sofrimento dele no Getsêmani. Isso, quem sabe, não nos surpreenda.
Afinal, é isso o que fazem os inimigos. Mas não devemos considerar tais atos como algo natural. Eles também foram pessoas pelas quais Jesus iria morrer. Desde a meia noite até às oito horas da manhã, Jesus foi submetido a uma sucessão de julgamentos que lhe trouxeram insultos e abusos físicos. Talvez satanás esperasse que esse terrível tratamento, infligido por pessoas que ele viera salvar, pudesse convencer Jesus a tomar um caminho mais fácil do que a cruz. De qualquer forma, podemos estar seguros deque satanás ficou contente com esse maior sofrimento, pois todos estes maus-tratos estavam sendo acrescidos a Jesus, que ele odiava. Ser trazido diante de Anás (João 18:13) significava uma notória indignidade. Anás não era um sumo sacerdote ordenado por Deus. Ele nem sequer era descendente de Arão. Ele conseguira esta posição por meio de intrigas politicas. Havia estado no cargo desde 6 até 15 DC, e passou o cargo adiante para membros da sua família. Seu genro, Caifás, agora era oficialmente o sumo sacerdote. Mas Anás ainda detinha o controle, a ponto de ser chamado de “sumo sacerdote” em João 18:19. Anás tratou Jesus com desdém, sujeitou-o a um processo de questionamento ilegal e não mostrou nenhuma objeção quando um dos guardas do templo bateu-lhe grosseiramente no rosto (v.19-24). Anás esperava ganhar tempo, ate que os 71 membros do sinédrio se reunissem com Caifás, para que pudesse começar o julgamento oficial. O Sinédrio era o conselho supremo Judeu. Era constituído por sumo sacerdotes, anciãos e escribas que eram peritos nas leis judaicas. O oficial que presidia o conselho era o sumo sacerdote.
Jesus foi levado diante deste grupo de homens hostis e sujeitado a falsos testemunhos. Teve que assistir à demonstração hipócrita de religiosidade, quando Caifás rasgou as suas vestes num gesto de horror e gritou: “Blasfemou! Por que precisamos de mais testemunhas?” (Mateus 26:65). Os membros do sinédrio haviam se reunido a fim de levar a cabo uma conspiração, não um julgamento justo, e Jesus foi obrigado a ouvi-los dizer: “É réu de morte!” (v.66). Teve que permitir que guardas cruéis lhe cuspissem no rosto, dessem murros e tapas, e suportou uma maldosa brincadeira de cabra-cega, em que seus olhos foram vendados: batiam nele e o desafiam a dizer quem batia (v 67-68). Mas Jesus suportou tudo isso porque estava determinado a alcançar o seu objetivo, a salvação daqueles mesmos pecadores que o maltratavam. Jesus sabia, pelas Escrituras do AT, que seria tratado desta maneira. Satanás foi capaz de aumentar o sofrimento do Senhor no caminho para a cruz, mas isso foi tudo o que conseguiu fazer. Embora
o sinédrio já houvesse determinado que Jesus deveria morrer, eles se reuniram novamente na manhã seguinte, a fim de tomar uma decisão oficial sobre como apresentariam o caso a Pilatos, o governador romano daquela região (Marcos 15:1 Lucas 22:2). O sinédrio não tinha poder para executar ninguém sem permissão de Roma (João 18:31). Por isso, os soldados levaram Jesus a Pilatos e os lideres Judeus apresentaram suas queixas. Em determinado ponto, Pilatos anunciou o veredito: “Não encontro motivo para acusar este homem” (Lucas 23:4). Isto enfureceu os conspiradores. Eles declararam que Jesus começou na Galiléia e espalhou a sua mensagem perigosa por toda a região (v.5). Depois de ouvir que Jesus era galileu, Pilatos viu uma maneira de sair do apuro. Enviou Jesus para Herodes Antipas, o governador judeu da região. Talvez pudesse cuidar daquele problema. Herodes Antipas havia sido nomeado por Roma para ser tetrarca da Galiléia e Peréia, após a morte de seu pai, no ano 4 a.C.. Ele havia decapitado João Batista por instigação da sua esposa, Herodías. Supersticioso, Herodes queria ver Jesus para aquietar um receio, em seu interior, de que Jesus pudesse ser Joao Batista ressuscitado dos mortos (Lucas 9:7-9). Ele interrogou Jesus com muitas perguntas, mas Jesus permaneceu em silencio. Com isso, “Herodes e os seus soldados ridicularizaram-no e zombaram dele. Vestindo-o com um manto esplendido, mandaram-no de volta a Pilatos” (23:11). Pilatos odiava os lideres judeus, e relutou em ordenar a crucificação de Jesus. Ele declarou novamente a inocência de Cristo (v.14-15). Num esforço de satisfazer a hostilidade judia, ordenou que Jesus fosse açoitado. O chicote usado para esse proposito consistia de diversas tiras de couro com pedaços de metal. Ele rasgava pedaços de pele das costas de Jesus. Depois disso, Pilatos permitiu que seus soldados sádicos praticassem zombaria, pressionando uma coroa de espinhos na cabeça de Jesus, vestindo-o com uma capa purpura, saudando-o como Rei dos Judeus e, então, para homenageá-lo batiam-lhe no rosto em vez de beijar as suas faces.
Pilatos ordenou que fosse apresentado a multidão enfurecida, e disse: “Eis o homem!” (Joao 19:5). A sua provável intenção foi a de dizer: “Olhem para este pobre compatriota! Como pode ele
significar uma ameaça para alguém?” Mas, mesmo vendo Jesus com um manto de purpura todo ensanguentado e com uma coroa de espinhos na cabeça, que fazia jorrar sangue pelo seu rosto espancado, isto não evocou nenhuma piedade. A resposta foi: “Crucifica-o! Crucifica-o!” (v.6). Logo Pilatos cedeu a pressão: “Finalmente Pilatos o entregou a eles para ser crucificado” (v.16). Jesus saiu carregando a cruz sobre seus ombros ensanguentados. Mas ele estava tão exausto e fraco, por causa da longa noite de tortura, que desabou sob o seu peso. Os soldados romanos forçaram Simão Cireneu, um judeu que tinha vindo celebrar a Pascoa, a carregar a Cruz no restante do caminho. Ver Jesus a caminho da crucificação deve ter sido alarmante para satanás. Mas ele ainda não estava pronto a aceitar a derrota. Ele continuou com os seus esforços de acrescentar a Jesus toda a dor e sofrimento que pudesse reunir. Seguiu testando a resolução de Jesus, incitando escárnios dos espectadores judeus e dos dois criminosos, entre os quais foi crucificado. Mateus escreveu: “os que passavam lançavam-lhe insultos, balançando a cabeça e dizendo:” Você que destrói o templo e o reedifica em três dias, salve-se! Desça da Cruz se é filho de Deus!”. Da mesma forma os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os lideres religiosos zombavam dele, dizendo: “Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo! E é o Rei de Israel! Desça agora da cruz e creremos nele. Ele confiou em Deus. Que Deus o salve agora, se dele tem compaixão, pois disse” Sou o Filho de Deus”. Igualmente o insultavam os ladrões que haviam sido crucificados com ele” (Mt 27:30-44). Satanás esperava que esse desafio fosse demasiado e que Jesus não resistiria. Lá estava ele, pendurado na cruz, numa condição débil, devido a tudo que havia suportado durante a noite e nas primeiras horas da manhã. E seus inimigos ainda não estavam satisfeitos! No Getsêmani, Jesus havia dito que, se ele pedisse ao Pai, mais de doze legiões de anjos estariam à sua disposição (Mateus 26:53). O poder de escapar daquela hora tenebrosa estava a sua disposição. Como no Getsêmani e durante o julgamento, satanás foi capaz de aumentar a dor de Jesus. Mas foi incapaz de realizar o seu objetivo. Ele não
podia induzir Jesus a desviar-se do compromisso de morrer na cruz, a fim de pagar o preço do pecado, quebrar o poder da morte e assegurar a vitória final sobre as forças do mal.
Afinal, é isso o que fazem os inimigos. Mas não devemos considerar tais atos como algo natural. Eles também foram pessoas pelas quais Jesus iria morrer. Desde a meia noite até às oito horas da manhã, Jesus foi submetido a uma sucessão de julgamentos que lhe trouxeram insultos e abusos físicos. Talvez satanás esperasse que esse terrível tratamento, infligido por pessoas que ele viera salvar, pudesse convencer Jesus a tomar um caminho mais fácil do que a cruz. De qualquer forma, podemos estar seguros deque satanás ficou contente com esse maior sofrimento, pois todos estes maus-tratos estavam sendo acrescidos a Jesus, que ele odiava. Ser trazido diante de Anás (João 18:13) significava uma notória indignidade. Anás não era um sumo sacerdote ordenado por Deus. Ele nem sequer era descendente de Arão. Ele conseguira esta posição por meio de intrigas politicas. Havia estado no cargo desde 6 até 15 DC, e passou o cargo adiante para membros da sua família. Seu genro, Caifás, agora era oficialmente o sumo sacerdote. Mas Anás ainda detinha o controle, a ponto de ser chamado de “sumo sacerdote” em João 18:19. Anás tratou Jesus com desdém, sujeitou-o a um processo de questionamento ilegal e não mostrou nenhuma objeção quando um dos guardas do templo bateu-lhe grosseiramente no rosto (v.19-24). Anás esperava ganhar tempo, ate que os 71 membros do sinédrio se reunissem com Caifás, para que pudesse começar o julgamento oficial. O Sinédrio era o conselho supremo Judeu. Era constituído por sumo sacerdotes, anciãos e escribas que eram peritos nas leis judaicas. O oficial que presidia o conselho era o sumo sacerdote.
Jesus foi levado diante deste grupo de homens hostis e sujeitado a falsos testemunhos. Teve que assistir à demonstração hipócrita de religiosidade, quando Caifás rasgou as suas vestes num gesto de horror e gritou: “Blasfemou! Por que precisamos de mais testemunhas?” (Mateus 26:65). Os membros do sinédrio haviam se reunido a fim de levar a cabo uma conspiração, não um julgamento justo, e Jesus foi obrigado a ouvi-los dizer: “É réu de morte!” (v.66). Teve que permitir que guardas cruéis lhe cuspissem no rosto, dessem murros e tapas, e suportou uma maldosa brincadeira de cabra-cega, em que seus olhos foram vendados: batiam nele e o desafiam a dizer quem batia (v 67-68). Mas Jesus suportou tudo isso porque estava determinado a alcançar o seu objetivo, a salvação daqueles mesmos pecadores que o maltratavam. Jesus sabia, pelas Escrituras do AT, que seria tratado desta maneira. Satanás foi capaz de aumentar o sofrimento do Senhor no caminho para a cruz, mas isso foi tudo o que conseguiu fazer. Embora
o sinédrio já houvesse determinado que Jesus deveria morrer, eles se reuniram novamente na manhã seguinte, a fim de tomar uma decisão oficial sobre como apresentariam o caso a Pilatos, o governador romano daquela região (Marcos 15:1 Lucas 22:2). O sinédrio não tinha poder para executar ninguém sem permissão de Roma (João 18:31). Por isso, os soldados levaram Jesus a Pilatos e os lideres Judeus apresentaram suas queixas. Em determinado ponto, Pilatos anunciou o veredito: “Não encontro motivo para acusar este homem” (Lucas 23:4). Isto enfureceu os conspiradores. Eles declararam que Jesus começou na Galiléia e espalhou a sua mensagem perigosa por toda a região (v.5). Depois de ouvir que Jesus era galileu, Pilatos viu uma maneira de sair do apuro. Enviou Jesus para Herodes Antipas, o governador judeu da região. Talvez pudesse cuidar daquele problema. Herodes Antipas havia sido nomeado por Roma para ser tetrarca da Galiléia e Peréia, após a morte de seu pai, no ano 4 a.C.. Ele havia decapitado João Batista por instigação da sua esposa, Herodías. Supersticioso, Herodes queria ver Jesus para aquietar um receio, em seu interior, de que Jesus pudesse ser Joao Batista ressuscitado dos mortos (Lucas 9:7-9). Ele interrogou Jesus com muitas perguntas, mas Jesus permaneceu em silencio. Com isso, “Herodes e os seus soldados ridicularizaram-no e zombaram dele. Vestindo-o com um manto esplendido, mandaram-no de volta a Pilatos” (23:11). Pilatos odiava os lideres judeus, e relutou em ordenar a crucificação de Jesus. Ele declarou novamente a inocência de Cristo (v.14-15). Num esforço de satisfazer a hostilidade judia, ordenou que Jesus fosse açoitado. O chicote usado para esse proposito consistia de diversas tiras de couro com pedaços de metal. Ele rasgava pedaços de pele das costas de Jesus. Depois disso, Pilatos permitiu que seus soldados sádicos praticassem zombaria, pressionando uma coroa de espinhos na cabeça de Jesus, vestindo-o com uma capa purpura, saudando-o como Rei dos Judeus e, então, para homenageá-lo batiam-lhe no rosto em vez de beijar as suas faces.
Pilatos ordenou que fosse apresentado a multidão enfurecida, e disse: “Eis o homem!” (Joao 19:5). A sua provável intenção foi a de dizer: “Olhem para este pobre compatriota! Como pode ele
significar uma ameaça para alguém?” Mas, mesmo vendo Jesus com um manto de purpura todo ensanguentado e com uma coroa de espinhos na cabeça, que fazia jorrar sangue pelo seu rosto espancado, isto não evocou nenhuma piedade. A resposta foi: “Crucifica-o! Crucifica-o!” (v.6). Logo Pilatos cedeu a pressão: “Finalmente Pilatos o entregou a eles para ser crucificado” (v.16). Jesus saiu carregando a cruz sobre seus ombros ensanguentados. Mas ele estava tão exausto e fraco, por causa da longa noite de tortura, que desabou sob o seu peso. Os soldados romanos forçaram Simão Cireneu, um judeu que tinha vindo celebrar a Pascoa, a carregar a Cruz no restante do caminho. Ver Jesus a caminho da crucificação deve ter sido alarmante para satanás. Mas ele ainda não estava pronto a aceitar a derrota. Ele continuou com os seus esforços de acrescentar a Jesus toda a dor e sofrimento que pudesse reunir. Seguiu testando a resolução de Jesus, incitando escárnios dos espectadores judeus e dos dois criminosos, entre os quais foi crucificado. Mateus escreveu: “os que passavam lançavam-lhe insultos, balançando a cabeça e dizendo:” Você que destrói o templo e o reedifica em três dias, salve-se! Desça da Cruz se é filho de Deus!”. Da mesma forma os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os lideres religiosos zombavam dele, dizendo: “Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo! E é o Rei de Israel! Desça agora da cruz e creremos nele. Ele confiou em Deus. Que Deus o salve agora, se dele tem compaixão, pois disse” Sou o Filho de Deus”. Igualmente o insultavam os ladrões que haviam sido crucificados com ele” (Mt 27:30-44). Satanás esperava que esse desafio fosse demasiado e que Jesus não resistiria. Lá estava ele, pendurado na cruz, numa condição débil, devido a tudo que havia suportado durante a noite e nas primeiras horas da manhã. E seus inimigos ainda não estavam satisfeitos! No Getsêmani, Jesus havia dito que, se ele pedisse ao Pai, mais de doze legiões de anjos estariam à sua disposição (Mateus 26:53). O poder de escapar daquela hora tenebrosa estava a sua disposição. Como no Getsêmani e durante o julgamento, satanás foi capaz de aumentar a dor de Jesus. Mas foi incapaz de realizar o seu objetivo. Ele não
podia induzir Jesus a desviar-se do compromisso de morrer na cruz, a fim de pagar o preço do pecado, quebrar o poder da morte e assegurar a vitória final sobre as forças do mal.
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