segunda-feira, 11 de junho de 2012

A Luta de Cristo nas Trevas

A história nos conta de homens e mulheres que permaneceram serenos, até alegres, ao enfrentar a morte como mártires. Muitos escolheram a tortura e execução, mas não a deslealdade com o Salvador. Mas, por um certo tempo, no Jardim de Getsêmani, Jesus não demonstrou tal tranquilidade. Os relatos dos Evangelhos retratam-No profundamente atribulado e angustiado na véspera do seu julgamento e crucificação. Ele pediu que Pedro, Tiago e João o acompanhassem e orassem por Ele. Então separou-se deles uma pequena distância, caiu ao chão e começou a orar. Mas, em lugar de permanecer um longo periodo em oração, como tinha feito tantas vezes no passado, Ele logo voltou para onde estavam os discipulos, sentindo aparentemente a necessidade de sua companhia. Isto aconteceu três vezes. Conforme o escritor de Hebreus, "Jesus ofereceu orações e súplicas em alta voz e com lágrimas"(5:7). Há quem interprete a amargura de Jesus de maneira errada. Alguns contrastaram a Sua angústia com a resolução de Sócrates, do qual se diz que obedeceu calmamente à ordem de suicidar-se, bebendo cicuta. Criticam o alto brado de Jesus, na cruz: " Deus meu! Deus meu! Por que me abandonaste?"(Mateus 27:46) dizendo que reflete uma desilusão devastadora e um desespero completo. Mas, na sua propria cegueira, muitos cerraram os olhos para o significado do que transpareceu naquela noite e no dia seguinte. Eles não reconheceram o fato de que Deus e satanás estavam, naqueles momentos, envolvidos na batalha cricial da Guerra de todos os tempos. A seguir, veremos como Deus, satanás, os discípulos e os inimigos de Jesus, todos contribuiram para a angústia indescritivel que Jesus suportou naquela quinta-feira tenebrosa e, na mais tenebrosa ainda, "sexta-feira Santa".

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